Cabrashow: a loucura documentada da vida. Pra quem gosta de ler!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Jd, Nick and Richard

Eu estava apurado, não, eu não vos contei direito da tensidão que foi no começo. Só pra situá-los: recentemente eu estava tolerando uns mormons no Brasil. Eles viam, trocávamos uma mini idéia, eu queria que eles falassem em ingles, mas enfim, rezávamos, e eles me falavam da biblia e pregavam a palavra deles. Era divertido até. Os dois eram americanos.
Eles sabiam que eu tava indo pra América e aconteceu que um deles citou que tinha um irmão em San Diego. Ficou por isso.
No último dia meu aqui, eu estava "lesando" ou mehor, melziando with Nise e bateram palma os filha da puta eu digo "nuss, soh não vou atender". E Nise "nuss, agora não neh!".
Minha mãe falou que o cara tinha deixado o number do brother dele. JD.
JD? Sim, isso mesmo, Diei di. Contrário de Dj.
Enfim, eu e Nise fomos na sorveteria. "Ei Cabortero, vou pegar um sorvetinho". Eis que encontramos os caras na sorveteria. "Puta, sujou, os cara" Nise: "Ai luam, não precisa ficar dando satisfação agora, que se foda". Encabeçamos.
Abordei o Elder mais bonitinho, Elder Burger, ele me falou que tinha deixado o cel do brother dele que morava em San Diego e eu falei que soh ia me jogar nessa desse irmão dele. Os Elder falavam portugues bem pra caralho.
Beleza, cheguei no aeroporto de Dallas e resolvi ligar pro lázaro.
Antigamente eu pirava muito ligando pra um número no orelhão, que era uma operadora internacional, sei la. Aih eu perguntava tipo :Can you tell me, what's the sweden code? E ela fizia, yes, for sure, the sweden code is bla bla bla, "ok, thank you". Desligava e "puta que pariu, que bem falar inglês.
Encabecei uma ligada pra esse JD, irmão de Elder Burger. Hello man, I'm your friend's brother, bla bla bla. Passei um migué. Beleza. Só que o cara não estava em casa e falou que ia contatar o Nick. Quando ele foi me passar o endereço acabou os 5 minutos do cartão porque eu jah tinha ligado pro Brazil e dado uma boa melziada. Comprei mais um cartão por $15, uma boa interagida com uma negrona. Muito bem. Ela me ensinou como usar, eu tenho que digitar uns 30 numeros, e não precisava colocar o cartão na máaquina.
Hello, JD, it's me, Luam again. Depois de muito custo consegui pegar o endereço do filha da mãe. Can you spell that? (Pode soletrar?) Dai me passou o número do Nick, room mate dele que estaria em casa.
Fui na fé. Conheci Vinicius no aeroporto. Um cara muito gente boa de Florianopolis, falou que tava indo e tinha onde ficar e os caras tavam procurando por room mate (colega de quarto) no bom sentido.
Chegando em San Diego, os amigos deles estavam lah esperando, vieram pro aeroporto através de um GPS. Muito bem, eles esquemados ali, falando português mas eu muito na de falar só inglês, peguei endereço, telefone, falei que só ia ver qual era a do JD lá. Afinal, imagina se fosse barca? Fui corajoso e louco. Mas seria mais na moral se encabeçasse de cara um ônibus. Um taxista pau no cu me levou no lugar, Clairemont Area, meio burguês, tudo bem bonitinho. Ele foi se guiando através de um GPS que não tem erro. Vai aparecendo virtualmente e falando bem certinho as ruas e onde eh pra virar.
Eu bati na porta, me flagrei que não tinha ninguém em casa mas mesmo assim abanei pro táxi e ele vazou. Esses momentos foram pira. Eu alone. Todo momento pensava, qualquer coisa vou na dos piá.
Fui na casa da frente perguntar se conheciam, um mexicano que eu não entendia nada que ele falava, mas que queria me servir em qualquer coisa. Me deu uma carona porque eu queria comer, fomos virando esquinas, ruas, nessa hora que eu lembrei da piazada, do cabra show, meu deus aqui nos usa num carro com um mexicano, chegamos num lugar ele falou "aqui, ok?" "gracias" logo pensei "puta que pariu, agora como eu vou voltar!".
Fui num lugarzinho comer, as interagidas muito bem, eh muito legal os "Thank you" "Thank yooou!" A pessoa responde enfatizando, tipo, obrigado você! E tambêm os "Thank you" "Your welcome" isso a todo momento, toda hora.
Pedi um cheese sandwiche maravilhoso e grande, troquei uma boa idéia em inglês com um velho. Liguei pro JD falando que não tinha ninguém em casa, ele falou pra mim me certificar das portas de trás e falou que ia fazer umas ligações ver se alguém não podia me pegar, me passou telefone de um tal de Bruce.
O Nick que supostamente estaria na baia não atendia o tel.
"Pois sabe de uma coisa" Fui lá, moquei minhas malas no quintal deles, peguei uma bike e dei uma boa andava por tudo, foi bem massa, comprei o jornal, li o jornal. Cansei.
Eu numa super expectativa desse tal Nick aparecer e eu ser muito gente boa com ele, ele me adorar e pedir pra mim morar na faixa ali, porque já tinha super me adptado e curtindo a região. O cara demorou um monte, quando era noite chegou, abriu a porta pra mim, e jah vazou. Falou que meu quarto era um lah. Não entendi direito. Fiquei lá na baia sozinho.
Dei uma boa flagrada, tinha um quarto que parece que tinha passado um vendaval. Entrei no outro, uma arma de verdade na frente da tv. Pensei: ou dou um tiro na cabeça agora.
hahaha Tinha um laptop, me atrevi, morrendo de saudade de vcs, entrei jah muita coisa pra ver, pra falar, tinha que tomar banho me agilizar.
Depois de um tempo o Nick chegou de novo, super estilosão, uma espécie de surfista, hardcore, offspring, americaninho, vida-loka, com dois super carros na garagem. Bem de boa.
Falou pra mim, Luam, this is richard`s room. O quarto que era pra mim era um lugar muito treshado que supostamente o JD dormia, mas não tinha como.
Me desculpei, o Nick muito americano falou que ia pra escola de novo, resolvi dar mais uma orkutiadinha quando "bam" som da fechadura, fechei o laptop na tensidão chegou o Richard, falei que tinha usado o laptop dele, que não sabia. Tentei trocar uma idéia, incomunicável também. Nessa resolvi dormi, muito triste, muito triste mesmo.

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