Ontem fui para o México. Eu e Kelly.
Foi uns 20 minutos dirigindo sinceramente. Foi muito legal quando Tijuana surgiu na nossa frente, um morro de casas: "So, there it is" (Então, aí está). Uma bandeira enorme do México e eu perguntei, "ali naquela bandeira já é o lado do México?" É óbvio!Deixamos o carro num estacionamento pro lado dos EUA saímos de apé, passamos uma ponte, entramos por um portão assim, uns camelôes vendendo tocas, cigarros e tudo que é quinquilharia.
Logo estávamos na rua, mexicanada all over the place. Muito engraçado em português se referir aos mexicanos como mexica. Tipo: "Daí o mexica chegou e tirou 5 pila do bolso". "Pois é, na sorte você até acha umas mexica gatinha". Ou ainda, "Sim, mas quem que atendeu você foi a mexica ou o mexiquinha?" Mexiquinha é o mor!
Fomos numa feira e eu comi um pacotinho de romã. Tinha todo tipo imaginável de sementes, nozes, amendoins. Frutas também diversas, todas com aspectos deliciosos. Bateu uma saudade de frutas. Frutas qualquer. Não se vê muito por aqui.
Cresci abominando a língua espanhola. Tinha um professor Pacheco, gente boa pra caralho, no ensino médio. Mas lembro que não suportava aquele espanhol de circo clandestino. La muchacha, el muchacho. Ô língua lazarenta!
Foi então que tive uma outra visão quando assisti Diários de Motocicleta, filminho de Guevara e também naquele livro Papillon acho que tem uns trechos em espanhol.
Não é difícil de aprender uma vez que falo o português mas como me arrependo de não ter me dedicado no espanhol desde o ensino médio. Eu não sei nada. Nadica de nada em espanhol.
Só sei gracias eu acho.
Kelly interagia um pouco mas eles falam muito rápido. Como queria dominar um espanhol bem também. Eu só arriscava um inglês, engraçado porque sou latino também.
Aí pegamos um táxi e rumamos pra um restaurante chamado El Potrero. Era um grande chapéu de mexicano. Um grande chapéu mexica.
Adentramos na moral, vem uns chips com umas salsas de aperitivo. Todas spicy (picante). Você vai molhando aqueles chips naquelas salsas e sua boca já começa pegar fogo.
Aí chegou uma sopinha quentinha picantinha, hummm, delícia. E uns bifes com umas saladas, um monte de coisa.
Engraçado porque toda carne que eu tinha comido, na casa dos outros, em qualquer lugar, sempre me pareceram estranhas. O gosto não tão temperado assim. Comentei com o Kelly que serviu missão no Brasil por 2 anos ele falou que é mesmo. A melhor carne é da América do Sul e no Brasil a carne é bem melhor. Mas a pira é que é absurdamente melhor. Não tem conversa.
Portanto, sintam-se honrados em qualquer churrasco de tio, avô, final de semana. Cervejinha e linguíça, coração, bife, costela. É ouro. É ouro!
Chegou mais um prato, o principal com camarão e mais uma coisarada que foi no sacrifício que coloquei tudo pra dentro. Aí voltamos de apé curtindo a sensação de estar em Tijuana até a fronteira. Pra entrar de novo só mostrar o passaporte e sussegado. Engraçado que pra entrar no México não precisa mostrar nada. Cada país tem o seu governo e as suas piras.
Voltamos trocando uma idéia violenta, nos despedimos eu ainda fui num Open Mic que vi no Craigslist. Toquei umas músicas em português, tinha pouca gente. Eles gostaram pra caramba, me avisaram sobre uns Open Mic mais nervoso que vai uma galera e dá até pra tirar uma grana. Open Mic é microfone livre, qualquer músico pode subir e fazer o som.
Outro dia aí houve este encontro de talentos no Sea World. Tavam contratando guitarristas, assistentes de palco, músicos, percussionistas, lamabaristas, artistas em geral. Aí eu compus uma música em cima de uma propaganda do Sea World que achei no Youtube. Modéstia parte a música ficou uma gracinha. Ensaiei algumas vezes, empunhalei o violão, peguei o 8 em direção Sea World, desci lá uma cambada de gente com números no peito. Uma coisa tipo American Idol.
Eu não pude ir mais cedo então já tava meio saturado de gente, vou mostrar a música no próximo dia 28 de Fevereiro. Tinha vaga pra Costume Character, se vestir com fantasias e ficar dançando. Ganha uma grana boa mas já tinha umas 200 pessoas lá desde às 10 da manhã. Acabei mostrando a música pra alguns que estavam lá exausto de tanto esperar e eles curtiram pra caralho, cantaram junto. Fiz uns amigos mas aí já saí fora. Não sei se dá pra postar música no blog, eu tenho ela gravada aqui. A letra ficou assim:
I believe there's still mysteries in the world
And wonders and surprises
I believe that fun is a renewable resource
I believe on celebrating life
Discover a place where worlds connect 3x
Sea World!
I believe there's somethings you will never
Be able to download
Oh yes I believe there's still mysteries in the world
I believe, I believe, I believe!
Discover a plce where worlds connect 3x
Sea World!
Logo estávamos na rua, mexicanada all over the place. Muito engraçado em português se referir aos mexicanos como mexica. Tipo: "Daí o mexica chegou e tirou 5 pila do bolso". "Pois é, na sorte você até acha umas mexica gatinha". Ou ainda, "Sim, mas quem que atendeu você foi a mexica ou o mexiquinha?" Mexiquinha é o mor!
Fomos numa feira e eu comi um pacotinho de romã. Tinha todo tipo imaginável de sementes, nozes, amendoins. Frutas também diversas, todas com aspectos deliciosos. Bateu uma saudade de frutas. Frutas qualquer. Não se vê muito por aqui.
Cresci abominando a língua espanhola. Tinha um professor Pacheco, gente boa pra caralho, no ensino médio. Mas lembro que não suportava aquele espanhol de circo clandestino. La muchacha, el muchacho. Ô língua lazarenta!
Foi então que tive uma outra visão quando assisti Diários de Motocicleta, filminho de Guevara e também naquele livro Papillon acho que tem uns trechos em espanhol.
Não é difícil de aprender uma vez que falo o português mas como me arrependo de não ter me dedicado no espanhol desde o ensino médio. Eu não sei nada. Nadica de nada em espanhol.
Só sei gracias eu acho.
Kelly interagia um pouco mas eles falam muito rápido. Como queria dominar um espanhol bem também. Eu só arriscava um inglês, engraçado porque sou latino também.
Aí pegamos um táxi e rumamos pra um restaurante chamado El Potrero. Era um grande chapéu de mexicano. Um grande chapéu mexica.
Adentramos na moral, vem uns chips com umas salsas de aperitivo. Todas spicy (picante). Você vai molhando aqueles chips naquelas salsas e sua boca já começa pegar fogo.
Aí chegou uma sopinha quentinha picantinha, hummm, delícia. E uns bifes com umas saladas, um monte de coisa.
Engraçado porque toda carne que eu tinha comido, na casa dos outros, em qualquer lugar, sempre me pareceram estranhas. O gosto não tão temperado assim. Comentei com o Kelly que serviu missão no Brasil por 2 anos ele falou que é mesmo. A melhor carne é da América do Sul e no Brasil a carne é bem melhor. Mas a pira é que é absurdamente melhor. Não tem conversa.
Portanto, sintam-se honrados em qualquer churrasco de tio, avô, final de semana. Cervejinha e linguíça, coração, bife, costela. É ouro. É ouro!
Chegou mais um prato, o principal com camarão e mais uma coisarada que foi no sacrifício que coloquei tudo pra dentro. Aí voltamos de apé curtindo a sensação de estar em Tijuana até a fronteira. Pra entrar de novo só mostrar o passaporte e sussegado. Engraçado que pra entrar no México não precisa mostrar nada. Cada país tem o seu governo e as suas piras.
Voltamos trocando uma idéia violenta, nos despedimos eu ainda fui num Open Mic que vi no Craigslist. Toquei umas músicas em português, tinha pouca gente. Eles gostaram pra caramba, me avisaram sobre uns Open Mic mais nervoso que vai uma galera e dá até pra tirar uma grana. Open Mic é microfone livre, qualquer músico pode subir e fazer o som.
Outro dia aí houve este encontro de talentos no Sea World. Tavam contratando guitarristas, assistentes de palco, músicos, percussionistas, lamabaristas, artistas em geral. Aí eu compus uma música em cima de uma propaganda do Sea World que achei no Youtube. Modéstia parte a música ficou uma gracinha. Ensaiei algumas vezes, empunhalei o violão, peguei o 8 em direção Sea World, desci lá uma cambada de gente com números no peito. Uma coisa tipo American Idol.
Eu não pude ir mais cedo então já tava meio saturado de gente, vou mostrar a música no próximo dia 28 de Fevereiro. Tinha vaga pra Costume Character, se vestir com fantasias e ficar dançando. Ganha uma grana boa mas já tinha umas 200 pessoas lá desde às 10 da manhã. Acabei mostrando a música pra alguns que estavam lá exausto de tanto esperar e eles curtiram pra caralho, cantaram junto. Fiz uns amigos mas aí já saí fora. Não sei se dá pra postar música no blog, eu tenho ela gravada aqui. A letra ficou assim:
I believe there's still mysteries in the world
And wonders and surprises
I believe that fun is a renewable resource
I believe on celebrating life
Discover a place where worlds connect 3x
Sea World!
I believe there's somethings you will never
Be able to download
Oh yes I believe there's still mysteries in the world
I believe, I believe, I believe!
Discover a plce where worlds connect 3x
Sea World!
Nenhum comentário:
Postar um comentário