Outro dia ia visitar o Vini no Belmont Park peguei o ônibus errado e resolvi voltar a pé por Mission Bay. Era 16:30, pôr do sol aqui. Por muitos o mais bonito existente.
Primeiro milhares de lanchas e barcos na baía assim, luxuosos estacionados. De certo que é só por a família à bordo, dar a partida e desbravar essa aguarada que tem aqui por volta.
Um hotel de frente pra aquela beleza estonteante, uma super piscina, criancinhas brincando, um pai, um charuto, um jornal, tocando Guitar Man do Bread. Quase chorei.
Isso é complicado aqui, uma grande parte da população parece estar se dando muito bem. Tendo em vista os carros, não há carro feio.
Guitar Man será uma das que vou tentar no centro um próximo dia, não sei se contei que tentei tocar de novo e não fui nada bem sucedido.
Na verdade porque um bêbado ficou do meu lado e queria tocar umas vezes uma hora. O cara era gente boa, super chapéu, super panca texana, mas na verdade, de Missouri, acho que é assim que se escreve. O mesmo cara que outrora me espantou porque eu estava tocando em seu spot. Tava wasted com uma garrafinha de vodka, não botei fé que ele tem talento. Mas tratei com a maior consideração.
Executando músicas da minha autoria que pra mim são do caralho. Paca Tatu, poema musicado de Almir Correia é uma pancada. Pira Piroca, sinfonia dos animais, canto bem, afinado, no metrônomo, com sentimento, emoção, não sei se é o português ou se me faltou sorte. Ei de tentar mais alguma vez um dia, Guitar Man será uma que vai entrar no repertório, vou pra uma coisa mais rock'n roll, I will survive, uns The Doors, pensei em tocar Landslide, outro dia ouvi numa loja, tão bonitinha. Lembro que tio Lincoln me ensinou na versão que o Billy Corgan adaptou.
Luimar definitivamente deitaria aqui, só no Beatles aposto que já ergueria meu aluguel aqui o filho da puta.
Retomando, de Mission Bay, voltando pro Belmont Park, passei sobre uma ponte que deu pra refletir a vida inteira. Tava um super reflexo do sol na água formando milhões de faíscas, uma super baía, a ponte era meio alta, lembrei daquela de Valadares, não sei se alguém já se atrevei a dar um pontaço. Lanchas passando, de um lado baía e cidade, do outro, baía e mar. Mas mais baía, baías naturais, muita baía. Muita água. Pensei muito, parava em cada passinho para dar uma contemplada, de repente, ops, um golfinho. Simples! Me assustei um pouco. Enfim, aqui é muito pra viver. Não sei se estava preparado, ou merecia ver tanta beleza natural assim. Aliás, fico pensando muito no que poderia, ou deveria, ou seria melhor estar fazendo. Ora um princípio de arrependimento, se eu tivesse ido por Job Fair, com emprego garantido já estaria fazendo algum dinheiro.
Cheguei no Belmont, no estacionamento vários ônibus de excursão. Tipo, excursão Ponta Grossa - Beto Carrero mas aqui Illonis - Belmont Park. Não nada mor assim. Tem uma montanha russa de madeira considerável que parece ser legal, uns carrinhos de bate-bate, tem bastante brinquedo na verdade numa área não tão ampla.
Vini toma conta de um daqueles que joga bolinha e acerta os palhaços. 5 dólares 10 bolinhas. E o outro, dois coqueiros altos que paga 5 pila pra escalar.
Arremessei umas bolinhas na faixa. E escalei o coqueiro duas vezes. Em uma, subi em 15 segundos, "like a little monkey from amazon!". O record é 6 segundos, unbelieavable.
Vini me deu umas moedas pros fliperamas, fui duas vezes num de basquete bem legal. Tinha que arremessar mesmo, destes que tem no shopping.
Wave House
Aí virando a esquina a pira mor. Pira mor.
Wave house. Uma das paradas mais loucas que já vi na minha vida.
Um simulador de onda assim. Deve ter vídeos no youtube. Muito louco, os surfistas formam uma fila e vai um por um, se jogam e ficam surfando, dando uns aéreos numa só onda bem forte assim. Forma assim tipo um tubo e uns mais bons assim mandavam uns aéreos bem altos e um até mandou um backflip. Daí tem umas cadeiras pra raça ficar assistindo e dando risada deles caindo. Uns drinks, bem clima balada, festa vip assim.
Uma saída que dá direto pro mar. Peguei um pôr do sol vermelhíssimo e triste nessa hora.
Acho que Cabra Show se transformará em um blog de poesias se continuar assim, ainda mais essa época de final de ano, amanhã é a virada de 2008 pra 2009. Ficar pensando que todo mundo no mundo tá nessa função, viajando pra casa de parentes, de amigos, preparando festas, viajando, ficando sozinho, pensando em alguém, seja lá o que for.
Melancholy, Infinite Sadness for everyone who's into cabrashow.
See yoU!
Primeiro milhares de lanchas e barcos na baía assim, luxuosos estacionados. De certo que é só por a família à bordo, dar a partida e desbravar essa aguarada que tem aqui por volta.
Um hotel de frente pra aquela beleza estonteante, uma super piscina, criancinhas brincando, um pai, um charuto, um jornal, tocando Guitar Man do Bread. Quase chorei.
Isso é complicado aqui, uma grande parte da população parece estar se dando muito bem. Tendo em vista os carros, não há carro feio.
Guitar Man será uma das que vou tentar no centro um próximo dia, não sei se contei que tentei tocar de novo e não fui nada bem sucedido.
Na verdade porque um bêbado ficou do meu lado e queria tocar umas vezes uma hora. O cara era gente boa, super chapéu, super panca texana, mas na verdade, de Missouri, acho que é assim que se escreve. O mesmo cara que outrora me espantou porque eu estava tocando em seu spot. Tava wasted com uma garrafinha de vodka, não botei fé que ele tem talento. Mas tratei com a maior consideração.
Executando músicas da minha autoria que pra mim são do caralho. Paca Tatu, poema musicado de Almir Correia é uma pancada. Pira Piroca, sinfonia dos animais, canto bem, afinado, no metrônomo, com sentimento, emoção, não sei se é o português ou se me faltou sorte. Ei de tentar mais alguma vez um dia, Guitar Man será uma que vai entrar no repertório, vou pra uma coisa mais rock'n roll, I will survive, uns The Doors, pensei em tocar Landslide, outro dia ouvi numa loja, tão bonitinha. Lembro que tio Lincoln me ensinou na versão que o Billy Corgan adaptou.
Luimar definitivamente deitaria aqui, só no Beatles aposto que já ergueria meu aluguel aqui o filho da puta.
Retomando, de Mission Bay, voltando pro Belmont Park, passei sobre uma ponte que deu pra refletir a vida inteira. Tava um super reflexo do sol na água formando milhões de faíscas, uma super baía, a ponte era meio alta, lembrei daquela de Valadares, não sei se alguém já se atrevei a dar um pontaço. Lanchas passando, de um lado baía e cidade, do outro, baía e mar. Mas mais baía, baías naturais, muita baía. Muita água. Pensei muito, parava em cada passinho para dar uma contemplada, de repente, ops, um golfinho. Simples! Me assustei um pouco. Enfim, aqui é muito pra viver. Não sei se estava preparado, ou merecia ver tanta beleza natural assim. Aliás, fico pensando muito no que poderia, ou deveria, ou seria melhor estar fazendo. Ora um princípio de arrependimento, se eu tivesse ido por Job Fair, com emprego garantido já estaria fazendo algum dinheiro.
Cheguei no Belmont, no estacionamento vários ônibus de excursão. Tipo, excursão Ponta Grossa - Beto Carrero mas aqui Illonis - Belmont Park. Não nada mor assim. Tem uma montanha russa de madeira considerável que parece ser legal, uns carrinhos de bate-bate, tem bastante brinquedo na verdade numa área não tão ampla.
Vini toma conta de um daqueles que joga bolinha e acerta os palhaços. 5 dólares 10 bolinhas. E o outro, dois coqueiros altos que paga 5 pila pra escalar.
Arremessei umas bolinhas na faixa. E escalei o coqueiro duas vezes. Em uma, subi em 15 segundos, "like a little monkey from amazon!". O record é 6 segundos, unbelieavable.
Vini me deu umas moedas pros fliperamas, fui duas vezes num de basquete bem legal. Tinha que arremessar mesmo, destes que tem no shopping.
Wave House
Aí virando a esquina a pira mor. Pira mor.
Wave house. Uma das paradas mais loucas que já vi na minha vida.
Um simulador de onda assim. Deve ter vídeos no youtube. Muito louco, os surfistas formam uma fila e vai um por um, se jogam e ficam surfando, dando uns aéreos numa só onda bem forte assim. Forma assim tipo um tubo e uns mais bons assim mandavam uns aéreos bem altos e um até mandou um backflip. Daí tem umas cadeiras pra raça ficar assistindo e dando risada deles caindo. Uns drinks, bem clima balada, festa vip assim.
Uma saída que dá direto pro mar. Peguei um pôr do sol vermelhíssimo e triste nessa hora.
Acho que Cabra Show se transformará em um blog de poesias se continuar assim, ainda mais essa época de final de ano, amanhã é a virada de 2008 pra 2009. Ficar pensando que todo mundo no mundo tá nessa função, viajando pra casa de parentes, de amigos, preparando festas, viajando, ficando sozinho, pensando em alguém, seja lá o que for.
Melancholy, Infinite Sadness for everyone who's into cabrashow.
See yoU!
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